A memória dos românticos se acabou;
Cortaram a palmeira da minha terra,
E o sabiá já não sei quem matou!
Nossos rios estão todos poluídos,
Do nosso ar já podemos ver a cor;
No nosso céu não há mais nenhuma estrela,
Nas nossas várzeas já não há nenhuma flor!
A Jandaia de Iracema está calada,
Pois sua palmeira também já foi cortada;
Desrespeitaram o sepulcro de Iracema,
A bela virgem que ali estava enterrada.
Agora só com o licor de jurema,
Podemos ver a floresta restaurada.
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