ETERNAS POESIAS

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

MEMÓRIA DOS ROMANCISTAS

Nossas florestas não existem mais,
A memória dos românticos se acabou;
Cortaram a palmeira da minha terra,
E o sabiá já não sei quem matou!


Nossos rios estão todos poluídos,
Do nosso ar já podemos ver a cor;
No nosso céu não há mais nenhuma estrela,
Nas nossas várzeas já não há nenhuma flor!


A Jandaia de Iracema está calada,
Pois sua palmeira também já foi cortada;
Desrespeitaram o sepulcro de Iracema,

A bela virgem que ali estava enterrada.
Agora só com o licor de jurema, 

Podemos ver a floresta restaurada.

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